Verticalização Urbana: O que é, Vantagens, Viabilidade e Mais!

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Verticalização é um tendência mundial, é um caminho sem volta nos grandes centros urbanos. Então, aproveite e conheça os benefícios de viver em um apartamento Pular para o artigo

Verticalização

Um jovem, ao mudar de cidade para estudar, pensa em dividir um apartamento com os amigos.

O casal que começa uma nova família e planeja ter seu próprio lar, quase sempre, procura por um apartamento.

Os filhos saem de casa e os pais, em busca de comodidade, imaginam que o melhor a fazer é trocar a residência ampla por um confortável apartamento.

Aposentou? Um apartamento é a saída para quem busca segurança, sossego e conforto.

O sonho de morar mais perto do centro da cidade pode ser realizado com a compra de um apartamento.

Para investidores, os apartamentos também representam uma excelente alternativa de negócios. Leia mais sobre investir em imóveis.

Ao longo da vida, em diferentes fases e por motivos variados, é natural que as pessoas pensem em comprar um apartamento.

Viver em um edifício faz – ou já fez – parte do imaginário ou da realidade de milhares de pessoas no Brasil e no mundo.

Você mesmo, nunca pensou?

Nos grandes centros, onde estão em jogo questões como mobilidade, segurança e infraestrutura urbana, essa tendência é ainda mais acentuada.

Por isso, fica até fácil explicar os motivos que fizeram da verticalização um fenômeno global.

Continue lendo e você saberá alguns pontos importantes sobre verticalização, veja abaixo:

O que é Verticalização?

O que é Verticalização?
O que é Verticalização?

A verticalização urbana, constitui-se da apropriação do solo urbano num estágio avançado, o qual representa mudanças sociais e econômicas, sendo assim um marco revolucionário para a paisagem urbana e um símbolo de modernidade.

Residir em edifícios é um pensamento que representa status social com boa infraestrutura urbana e localização, além de segurança.

França – 2015

Ainda para a autora acima citada, a expansão urbana territorial passa por várias questões, principalmente ao déficit de moradia.

Mas também revela aspectos de uma cidade empreendedora, do consumo, da modernidade, da alta valorização econômica do solo urbano que refletem na luta entre as classes e as desigualdades sociais urbanas.

Há um aspecto importante a ser considerado no crescimento urbano na atualidade que é uma diminuição dos espaços horizontais urbanos para a produção de moradias, comércios, negócios ou até mesmo para uso industrial ou misto

Conforme Santos et al. (2015), o processo de verticalização não promove mudanças somente no espaço urbano, mas também na sociedade e na economia da cidade.

Ainda, no que se refere a economia, a verticalização ocorre preferencialmente nas áreas mais valorizadas de uma cidade.

Primeiramente seguindo a direção determinada pelo crescimento e expansão de moradia da classe dominante, observando a legislação que permite a verticalização nestas áreas e em segundo momento a expansão das áreas da classe média.

As cidades do futuro serão mais verticalizadas?

Verticalização: Cidades do Futuro
Verticalização: Cidades do Futuro

Como já dissemos, a verticalização é uma tendência mundial.

Em função do aumento populacional nas grandes cidades e da saída dos jovens do campo – seja para estudar ou trabalhar –, a construção de edifícios cada vez maiores tem sido uma realidade.

Sabemos que, mesmo resguardadas as características de cada município, a verticalização é um viés sem volta e está – em maior ou menor grau – diretamente ligada à urbanização.

Uma das provas de que, no futuro, os municípios contarão com mais edifícios está no último Censo realizado pelo IBGE.

Entre 2000 e 2010, o número de apartamentos no Brasil passou de 4,3 milhões para 6,1 milhões, um crescimento de 43% em uma década.

Em Joinville (SC), também de acordo com o levantamento do IBGE, do total de domicílios na cidade, 16% eram apartamentos em 2010.

O percentual é semelhante ao de outros municípios do mesmo porte, como Londrina (PR) e Caxias do Sul (RS).

Nestas cidades, a taxa de verticalização era, em 2010, de 21% e 20%, respectivamente.

Ainda no mesmo período, Santos (SP) e Balneário Camboriú (SC) apresentaram os mais elevados indicadores do País: 63,09% e 56,66% respectivamente.

Verticalização e como tornar uma cidade economicamente viável?

Verticalização e como tornar uma cidade economicamente viável?
Verticalização e como tornar uma cidade economicamente viável?

Parâmetros da Organização das Nações Unidas (ONU) indicam que, para uma cidade ser economicamente viável, precisa ter mais de 200 habitantes por hectare na zona urbana.

No Brasil, muitas regiões estão longe disso.

Em Joinville (SC), município mais populoso de Santa Catarina, o número não chega a 20 habitantes por hectare.

Com a população espalhada e morando distante do centro, o poder público tem custos elevados para garantir a infraestrutura adequada a todos.

Pense bem!

  • Quanto mais longe as pessoas vivem, mais altos devem ser os investimentos em urbanização.
  • Quanto mais distantes do centro forem as moradias, maior o custo para implantar redes de energia elétrica e abastecimento de água, coleta de lixo e esgoto, telefonia e outros serviços.

E tem mais!

Mesmo quem mora afastado, em bairros periféricos, quer ruas pavimentadas, segurança, transporte coletivo, hospitais, postos de saúde, escolas e creches. É justo!

Mas quanto mais a cidade cresce para a periferia, mais o poder público precisa investir nestes serviços, fragmentando os recursos.

Verticalização e planejamento urbano, o pulo do gato

Cidades bem planejadas são melhores para se viver. Especialistas no assunto concordam: a verticalização é um processo sem volta e traz benefícios, mas exige planejamento.

Verticalização: Planejamento Urbano
Verticalização: Planejamento Urbano

Com a atenção e o envolvimento do poder público, do setor da construção civil e da comunidade, é possível que as cidades cresçam de modo mais eficiente e sustentável.

Vantagens da verticalização

  1. Concentração de investimentos do poder público.
  2. Mais qualidade de vida e acesso à infraestrutura.
  3. Melhor acesso da população a serviços públicos, escolas, hospitais, comércio etc.
  4. Controle da expansão urbana para áreas periféricas e preservação de áreas verdes no entorno das cidades.
  5. Valorização e melhor aproveitamento do solo urbano.
  6. Melhoria da mobilidade urbana, com pessoas morando perto do local de trabalho e estudo.
  7. Divisão de custos entre os moradores (manutenção, reparos, equipamentos de esporte e lazer têm seus custos divididos entre os vizinhos quando se mora em um edifício).

Quem não quer viver em uma cidade mais moderna?

Por causa do estresse e da correria do dia a dia, as pessoas têm valorizado seus momentos de lazer, paz e tranquilidade.

Verticalização: Cidades Modernas
Verticalização: Cidades Modernas

Mas temos que admitir que sair de casa e enfrentar a distância e os congestionamentos para ir ao cinema, ao clube ou ao shopping não é agradável.

Ninguém deseja “gastar” suas horas de folga com problemas urbanos, não é mesmo?

Cidades mais modernas e dinâmicas estão nos sonhos da maioria da população. Então por que não investir em prédios e possibilitar que mais pessoas vivam em áreas já consolidadas?

Atualmente, a indústria da construção civil conta com a tecnologia necessária para viabilizar edifícios maiores, mais eficientes e seguros. Assim, mais gente pode morar em áreas com infraestrutura adequada e o poder público consegue concentrar seus investimentos.

Com planejamento urbano, é possível ver as cidades crescerem “para o alto” de forma sustentável.

Verticalização, na verdade, não é algo recente

Economista e especialista em economia urbana, o professor Daniel McMillen, da Universidade de Illinois, é um estudioso do assunto e pesquisou sobre os arranha-céus de Chicago entre 1870 e 2010.

Segundo ele, duas invenções do século 19 foram as responsáveis por possibilitar a construção de edifícios cada vez mais altos:

  1. Elevadores
  2. Estruturas de aço

Com essas duas invenções, ambas criadas por volta dos anos 1880, cidades como Nova York e Chicago ganharam seus primeiros arranha-céus e se tornaram símbolos de modernidade.

Foto - Cidade de Nova York
Foto – Cidade de Nova York – Por: Egali

Outras inovações surgiram.

Hoje, a engenharia é capaz de projetar verdadeiros monumentos graças a materiais, equipamentos e processos cada vez mais modernos e inteligentes, com foco na qualidade construtiva.

Até mesmo a força do vento e tremores de terra podem ser “calculados” previamente para garantir a estabilidade de grandes obras, além de alternativas que minimizam os riscos e permitem salvamentos em casos de incêndio ou catástrofes naturais.

Com tecnologia para driblar a natureza, o US Bank Tower, de Los Angeles, é um exemplo. O edifício possui resistência a terremotos de até 8,3 pontos. E estamos falando de 310 metros de altura.

O prédio possui também dois andares especiais, a partir do 53º, que neutralizam a força do vento.

Amparados em tantos recursos e inovação crescente, fica cada vez mais fácil planejar e construir prédios “inteligentes” e que atendam não apenas quesitos de segurança, mas também de conforto e privacidade dos moradores.

Como serão as metrópoles do futuro?

A indústria da construção civil não para de inovar. Depois do elevador e das estruturas de aço, que foram o pontapé inicial para abrir caminhos às grandes obras mundiais, muitas outras inovações e tecnologias surgiram.

O resultado?

Prédios cada vez mais modernos, arrojados e bem equipados. Conheça alguns apartamentos em Joinville da Incorposul.

Verticalização não é vilã

Apesar de ainda existir um certo tabu acerca do tema verticalização – e com a exceção de casos onde ela ocorre de forma descontrolada e sem planejamento –, ter mais prédios em áreas consolidadas e regiões adensadas, no entorno do centro, não é um problema.

Os especialistas que fazem ressalvas destacam, como ponto de atenção, a falta de planejamento urbano na hora de autorizar a construção de mais prédios ou com mais altura.

Fora isso, é quase consenso o fato de que a verticalização pode ser a “melhor saída” para as grandes cidades.

Nem a defesa de que as metrópoles são selvas de pedra se justifica, à medida que, com os prédios concentrados em áreas já consolidadas e urbanizadas, as cidades podem preservar seus bolsões de mata por meio de reservas ecológicas, áreas de proteção ambiental e parques.

Além disso, se a cidade não se expande para a periferia e controla novos loteamentos, é possível manter preservado todo o entorno da área urbana.

Lembre-se: uma cidade só é economicamente viável se estiver adensada e puder concentrar seus investimentos.

Afinal, quem não deseja viver em um lugar bem estruturado, com todos os serviços a um passo de casa?

Vídeo sobre Verticalização Urbana

Vantagens de morar em um apartamento

A verticalização é fato consumado – mesmo que em ritmos diferentes, as grandes cidades caminham para concentrar sua população. Como reflexo, sabemos, haverá um aumento natural no número e no tamanho dos edifícios.

Preço e valor não são a mesma coisa! Entenda a diferença na hora de comprar um imóvel
Verticalização: Vantagens de morar em apartamento

Se você pudesse morar em uma área com infraestrutura completa, como:

  • Comércio
  • Shopping
  • Emprego
  • Hospitais e postos de saúde
  • Farmácias
  • Supermercados
  • Bancos e órgãos públicos
  • Transporte coletivo
  • Rede de energia elétrica, água e esgoto
  • Coleta de lixo
  • Escolas e centros de educação infantil
  • Transporte público
  • Vias pavimentadas
  • Ciclovias
  • Praças e parques

Por que escolheria morar longe disso tudo?

Se até aqui concordamos que a verticalização pode trazer qualidade de vida às comunidades e concentrar os investimentos públicos, vale a pena conferir agora as vantagens de comprar e morar em um apartamento.

1. Segurança

Esta é, provavelmente, uma das prioridades de quem opta por morar em um apartamento. Mesmo que cada condomínio invista de modo diferente na questão de segurança, o fato é que os edifícios são menos suscetíveis a ação de criminosos.

Viajar e trancar a porta do apartamento é, sem dúvidas, bem mais tranquilo do que viajar e deixar a casa sozinha.

Além disso, tudo o que você gastaria com sistemas de segurança em sua casa passa a ser dividido por todos os moradores do edifício. Assim, não pesa em um único bolso!

Muitos condomínios contam com:

  • Portaria 24 horas;
  • Alarmes;
  • Serviço de vigilância patrimonial;
  • Monitoramento por câmeras;
  • Entrada por senha, cartão magnético ou biometria;
  • Portas e portões eletrônicos;
  • Cercas e muros altos.

O Monte Saint-Michel Residence, empreendimento da Incorposul, oferece toda a tecnologia e a infraestrutura necessárias para garantir a máxima segurança dos moradores.

2. Lazer

Quem não abre mão de esporte, lazer e diversão tem opções variadas ao viver em condomínio. Muitos empreendimentos dispõem de áreas comuns que oferecem inúmeras comodidades aos moradores, sem que precisem sair de casa.

  • Academia e espaço fitness;
  • Spa e salão de beleza;
  • Espaço pet;
  • Quadras poliesportivas;
  • Pistas de corrida;
  • Piscinas;
  • Salão de festas e espaços gourmet;
  • Churrasqueira;
  • Sala de jogos;
  • Playgrounds e brinquedotecas;
  • Quiosques com vista para o bosque e áreas verdes.

Quer se divertir com a família ou reunir os amigos? Nem precisa ir longe

Quer ir para a academia sem pagar a mensalidade? Não é necessário sair do condomínio.

3. Localização

Já falamos anteriormente das vantagens da verticalização para o adensamento urbano. Edifícios maiores em áreas mais centrais trazem comodidade, pois permitem que as pessoas vivam perto do trabalho e da escola.

  • Menos tempo no trânsito;
  • Mais mobilidade urbana e acesso facilitado ao transporte coletivo;
  • Proximidade do trabalho, escola, serviços públicos, supermercados, comércio, hospitais, restaurantes etc;
  • Possibilidade de fazer as refeições em casa, junto com a família;
  • Melhor infraestrutura urbana, com redes de abastecimento de água e energia, coleta de esgoto e de lixo, telefonia etc.

4. Preços e custos

Assim como a compra de uma casa com infraestrutura semelhante à disponível em um condomínio torna-se mais cara, os custos com a manutenção de uma residência também são mais elevados do que em um apartamento.

E lembre-se: em casa, as despesas ficam integralmente por sua conta.

Além disso, em um edifício, os investimentos para a construção de áreas de lazer, esporte e espaços sociais são divididos entre todos os moradores.

E os gastos com serviços de limpeza do pátio e jardins, manutenções, pinturas e reparos de áreas comuns também.

  • Apartamentos costumam ser mais baratos do que casas do mesmo padrão;
  • Despesas com manutenção, reparos e jardinagem são divididas entre os moradores;
  • Administração e contratação de prestadores de serviços ficam por conta do síndico ou empresa contratada para cuidar do condomínio;
  • O morador não precisa se preocupar com o corte de grama ou limpeza de calçadas, garagens, piscina e jardins;
  • Economia com a mensalidade da academia, clube e aluguel de salão de festas.

5. Convivência e socialização

Ao morar em um apartamento, a proximidade com vizinhos aumenta, favorecendo a socialização e novos laços de amizade.

  • Relacionamento mais próximo com os vizinhos, criando uma rede de apoio para “cuidar” de seu apartamento quando você não estiver em casa;
  • Em qualquer emergência, tem sempre alguém na porta ao lado para ajudar;
  • Normas internas estabelecem uma série de regras de boa convivência e deixam claros os direitos e deveres de cada morador;
  • Brincar dentro do condomínio, com outras crianças do prédio, é sem dúvidas uma forma mais segura de se socializar. Atualmente, é impossível permitir que as crianças brinquem nas ruas;
  • Com espaço para os filhos brincarem no próprio condomínio, os pais não precisam levar e buscar as crianças na casa dos amiguinhos;
  • Na hora de levar para a escola, escolinhas ou cursos, os pais que vivem no mesmo prédio podem criar sistemas de carona, otimizando os custos com deslocamento.

Valorização e facilidade na hora da revenda

Tudo bem que o assunto aqui sejam as vantagens de morar em um apartamento, mas é preciso lembrar também de um outro benefício.

Vamos supor que você precise se desfazer do imóvel, tenha que mudar de cidade ou queira um apartamento maior ou menor, mais adequado às suas necessidades, expectativas e demandas familiares.

Em média, os apartamentos apresentam uma facilidade de venda superior a de uma casa.

Por conta de tudo o que listamos até aqui – comodidade, segurança, localização etc – a aceitação de apartamentos no mercado de imóveis é sempre alta. E sempre haverá alguém interessado na compra.

CONCLUSÃO

Já entendemos que a verticalização é uma tendência global e, em ritmo acelerado ou não, será uma realidade nos grandes centros urbanos.

Com planejamento, o crescimento das cidades torna-se mais sustentável à medida que as pessoas passam a morar em áreas consolidadas e o poder público pode concentrar seus investimentos em regiões mais condensadas.

Além disso, mais gente ocupando um mesmo terreno otimiza os custos.

Gastos com equipamentos de esporte e lazer dentro dos condomínios e despesas com manutenção também são divididos entre os moradores, o que aumenta o conforto e alivia o bolso.

Pense bem! Nem todos podem ter academia, quadras poliesportivas, piscina, playground e bosques no terreno de casa.

Faltaria espaço e, na maioria dos casos, dinheiro para construir e manter tudo isso.

Morando em apartamento, você tem acesso à segurança, conforto e comodidade sem sair do condomínio.

Viu como morar em um apartamento é vantajoso?

Conheça as opções que a Incorposul tem para você!!

Fontes: Trabalho Acadêmico IJUÍ-RS

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