Na decoração minimalista, há valorização pela estética mais clean. A prioridade é por ambientes mais amplos, organizados, com pouca mobília e itens decorativos Pular para o artigo
Decoração é um assunto que sempre rende aqui no blog. Há muito o que se falar e muitas tendências a seguir.
Recentemente, inclusive, a decoração escandinava foi tema de um artigo – caso você ainda não tenha acessado, não deixe de ler e saber tudo sobre este estilo com raízes europeias.
Mas o tema de hoje está ligado ao conceito de que menos é mais, que o pouco pode ser luxuoso e conferir requinte ao ambiente. Trata-se do minimalismo.
Se você planeja mudar o estilo do seu apartamento em 2021 ou simplesmente gosta de acompanhar conteúdos sobre o assunto, leia o artigo e inspire-se na decoração minimalista.
O Minimalismo
O minimalismo é um termo que se popularizou nos últimos tempos – está na moda! Mas a realidade é que o minimalismo é um movimento com raízes no século XX, que se originou nos Estados Unidos.
Naquela época, não se tratava diretamente de um estilo de vida ou decorativo, como ocorre nos dias atuais.
O minimalismo eram basicamente manifestações artísticas e culturais. Segundo um texto publicado no blog Brasil Escola, da Uol:
“As obras minimalistas possuem um mínimo de recursos e elementos. A pintura minimalista usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples, repetidas simetricamente.”
O movimento viveu três fases, sendo a segunda delas a mais importante.
Alguns dos nomes mais importantes do minimalismo: Agnés Martin, Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson.
Com o passar do tempo, o movimento foi se estendendo e influenciando outras áreas, como design, arquitetura, música e literatura.
Hoje, muitas pessoas adotam o termo para se referir a um estilo de vida mais simples, sem excessos, somente com o essencial. É uma vida baseada na consciência de consumo, que também valoriza o autoconhecimento.
Como adentrar na estética minimalista
Na decoração minimalista, há valorização pela estética mais clean e simples – mas não quer dizer que não possa haver objetos mais sofisticados.
A prioridade é por ambientes mais amplos, organizados, com pouca mobília e itens decorativos.
A organização é fundamental.
Esqueça-se daquelas estantes repletas de livros ou enfeites, das roupas espalhadas pelo quarto, da sala com vários móveis. Isso não cabe ao conceito minimalista.
Para algumas pessoas essa seleção de objetos e mobília pode causar uma sensação de vazio, por isso, o minimalismo, assim como qualquer tendência decorativa, não atrai o gosto de todos.
Os espaços são pensados para serem funcionais, mas, ao mesmo tempo, ganham ares de sofisticação com a escolha de ornamentos certos. A intenção é criar conforto com cômodos menos ocupados.
Então, se você gostou do conceito deste estilo, pode começar adotando-o hoje mesmo. Comece selecionando aquilo que faz sentido e que cria sensação de bem-estar na sua casa (deixe apenas esses itens à mostra).
O que não se encaixa nestes requisitos pode ser guardado, doado ou vendido. Faça uma limpeza geral em todos os cômodos e vá retirando os excessos ao mesmo tempo.
Depois, você pode aplicar técnicas que decoração que serão abordadas no próximo subtítulo. Confira!
Dicas para aplicar a decoração minimalista no seu apartamento
A decoração minimalista preza por paredes em tons neutros e, principalmente, pelo branco.
As formas geométricas mais simples e as linhas retas ganham destaque na composição dos ambientes.
Os poucos móveis têm bastante funcionalidade – alguma peça especificamente pode ter um design mais arrojado dentro da proposta do minimalismo.
Abaixo, veja como seguir o conceito nos diferentes cômodos do seu apartamento.
Quarto: evite a poluição visual com roupas espalhadas ou penduradas fora dos armários. Invista em um espelho grande para aumentar visualmente o quarto.
Detenha-se aos móveis essenciais como uma cômoda, a cama e o guarda-roupa. Os itens da cama também podem ganhar tons neutros como preto, cinza e bege.
Tons amadeirados e tecidos como o linho ajudam a aumentar a sensação de conforto.
Sala: as mesas de centro costumam ser mais baixas para dar mais amplitude ao ambiente. Os sofás e poltronas geralmente ganham tons neutros e se complementam.
Não há excesso de elementos (enfeites, livros, etc) à mostra. Mais uma vez o essencial dita a decoração da sala minimalista.
Cozinha: o conceito “clean” e de organização é bem transmitido na cozinha do minimalismo, ainda mais por se tratar de um ambiente ligado à higiene e preparação de alimentos.
Não convém deixar utensílios e eletrodomésticos à mostra – até os puxadores podem ser descartados para ser ainda mais fiel ao estilo. Quanto menos coisas em evidência, melhor.
O destaque pode ficar por conta das luminárias pendentes.
Banheiro: as superfícies são planas e, assim como nos demais cômodos, há pouquíssimos objetos aparentes.
Também deve-se evitar desenhos e formas nos azulejos e pisos. A iluminação deve ser destacada, assim como o espelho deste ambiente.
A escolha por branco, preto ou cinza nas paredes garantirão o requinte e sofisticação ao banheiro.
Conclusão
Apesar de parecer simples, a decoração minimalista pode ser bem sofisticada e requintada dependendo dos objetos e mobília escolhidos.
Para alguns, o ambiente clean pode soar vazio e sem vida. Enquanto para outros, esse conceito pode ser muito confortável e aconchegante.
Tudo dependerá dos gostos pessoais dos moradores.
O fato é que a decoração minimalista não é uma tendência passageira e cai muito bem em ambientes pequenos ou grandes. Portanto, se você deseja investir nela, será sempre uma boa escolha.
E então: preparado para adotar o estilo minimalista no seu apartamento de alto padrão da Incorposul?
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